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Artigo da Seção de Relações Internacionais do CC do KKE sobre a recente teleconferência internacional dos Partidos Comunistas
A questão da participação ou apoio dos PC a governos de “esquerda” e “progressistas” que surgem no contexto da gestão do capitalismo, continua a ser um ponto crucial nos confrontos político-ideológicos. Em primeiro lugar, porque os partidos que seguem essa postura política com várias construções ideológicas, como a “humanização” do capitalismo, a “democratização” da UE, as “etapas para o socialismo” e a chamada rutura com a política de direita, alimentam ilusões sobre a gestão do capitalismo, branqueiam o papel da social-democracia e focam as suas críticas só numa forma da gestão burguesa, o neoliberalismo.
O KKE condena inequivocamente o assassinato, em 10 de janeiro, de José Urbina, membro do Partido Comunista da Venezuela na região de Apure. Este é o terceiro assassinato de um membro do PC da Venezuela em menos de um ano.
Declaração comunista internacional conjunta de solidariedade com os trabalhadores e o Partido Comunista da Venezuela (PCV) contra o ataque aos direitos políticos e eleitorais
O diálogo entre o governo de Nicolás Maduro e as forças da oposição reacionária, que até recentemente procuravam o seu derrubamento através de um golpe de estado e de uma intervenção imperialista, não pretende garantir os interesses do povo. Este diálogo, por um lado, tem resultados diretos a favor dos interesses da oposição reacionária e dos grupos empresariais; por outro lado, precipita a perda de direitos laborais, sindicais e políticos dos trabalhadores e das organizações revolucionárias.
Declaração do Partido Comunista Alemão (DKP) sobre as eleições para o Bundestag
Todos esses partidos são a favor de fortes ataques aos direitos democráticos e sociais do povo deste país. Esses ataques intensificar-se-ão após as eleições. As razões apresentadas como justificação podem ser muitas. Alguns falarão, com diferentes graus de intensidade, da defesa do meio ambiente, mas ninguém tem a perspetiva de uma melhoria real na situação ecológica, porque não querem afrontar o lucro capitalista nem mesmo as relações de propriedade.
VI Seminário Nacional do Instituto Caio Prado Jr.
Lutas de classes, ruturas e transição: 150 anos da Comuna de Paris
MESA II: Experiências e desafios da transição socialista no século XX
Apresentação do Nikos Seretakis, membro da Secção Internacional do CC do KKE
O ajustamento da estratégia dos Partidos Comunistas ao caráter da nossa época, de transição do capitalismo monopolista-imperialismo para o socialismo e a definição do caráter da revolução como socialista é objetivamente necessário e imperativo.
Ivan Pinheiro *
Como se sabe, Prestes e Giocondo protagonizaram uma intensa luta interna que levou à divisão do Partido Comunista Brasileiro (PCB) no início da década de 1980. Prestes era o Secretário-Geral antes da divisão e Giocondo passou a sê-lo em seguida, até sua morte em 1987.
Giorgos Marinos – membro da Comissão Política do Comité Central do Partido Comunista da Grécia (KKE)
O chamado Socialismo do século XXI é um equívoco, questiona o papel principal e revolucionário da classe operária, que defende a continuação do estado burguês – que deve ser esmagado – e a perpetuação do poder capitalista e da propriedade.
O socialismo-comunismo nada tem a ver com as empresas capitalistas, o mercado, o critério do lucro e a exploração do homem pelo homem que os comunistas lutam para abolir.
O planeamento científico central dos meios de produção socializados é a base da superioridade do novo sistema e tem potencial para desenvolver ainda mais as forças produtivas.
Recensão crítica de Joseph Jamison
Por que falhou a Revolução Alemã? A meia-revolução na Alemanha foi diferente da Revolução Russa que derrubou o Czar, em março de 1917, e proclamou a sua natureza socialista, em novembro de 1917. A possibilidade de uma revolução socialista alemã estava lá, acredita o autor, em janeiro de 1919, ou em 1920, ou ainda em outubro de 1923. Porque é que isso não aconteceu?
Os trabalhadores da Grécia e da Turquia não estão separados por essas águas, mas pelas classes exploradoras dos dois países. São os gananciosos monopólios internacionais que tentam separar-nos. São as forças racistas e chauvinistas servas do capital que tentam separar-nos.
São o imperialismo e a NATO que tentam separar-nos. São os senhores da União Europeia que levam pessoas indefesas, cujas terras foram despedaçadas pela guerra e pela ocupação, para a morte nestas águas azuis que tentam separar-nos.
[Texto oficial (em francês)]
… deveria o Partido Comunista da França assumir a mesma posição sobre a questão da guerra? – Eu acho que não! Na França, não está no poder. Na França, os capitalistas e os imperialistas estão no poder; o Partido Comunista Francês é apenas um pequeno grupo de oposição.
Existe uma garantia de que a burguesia francesa não usará o exército contra a classe operária francesa? Certamente que não.
A URSS tem um acordo com a França para assistência mútua contra um agressor, contra um ataque de fora. Mas este não é, e não pode ser, um acordo que assegure que o governo francês não usará o seu exército contra a classe operária francesa.
Como vê, a situação do Partido Comunista da URSS não é a mesma do Partido Comunista em França. É evidente que a posição do Partido Comunista na França não pode coincidir com a do Partido Comunista da URSS, que está no poder.
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